2 de dezembro de 2016

Deus criou o Mundo e os Holandeses criaram (algumas) das melhores lojas de decoração

 


Vamos ser sinceras: por muito que a ida a museus e atracções, a par da experimentação da gastronomia local, sejam os pontos chave de uma boa viagem, não há melhor cereja no topo do bolo que a descoberta de produtos e bens de consumo que nos estão menos acessíveis em casa. E, nos tempos que correm, em que qualquer prédio do século XVIII do centro de qualquer cidade está convertido numa H&M gigante, encontrar algo novo já não é tao comum quanto isso.  

Pois bem, a minha ida à Holanda foi o reencontro e a descoberta de algumas cavernas de Ali Baba no que toca ao utilitarismo e embelezamento do lar.

Vou começar por um dos orgulhos nacionais, actualmente presente em 6 países: a HEMA. Nascida nos anos 1920 em plena crise económica, esta loja surgiu para chegar a todos os bolsos. Mantém a sua política de comercialização de produtos de qualidade a preços razoáveis. Embora disponha de tudo um pouco, confesso que as secções de DIY, decoração, cozinha e papelaria são o meu calcanhar de Aquiles. Conheci a loja há quase 10 anos, em Bruges, e devo dizer que não nos encontramos com a frequência suficiente.




Sostrene Grene não é uma loja holandesa, mas uma vez que conheci a loja nesta incursão, também será incluída nesta rubrica. Trata-se de uma marca criada pelas irmãs dinamarquesas Anna e Clara. Um oásis de calma no ritmo frenético do quotidiano, é assim que se apresenta. Com imensas peças que incentivam a criatividade, a loja tem produtos novos todas as semanas e alguns por tempo limitado e, apesar do preço económico, deixa a ressalva de que devemos comprar apenas aquilo de que precisamos. No site podem encontrar o catálogo e também um "DIY corner" com receitas e projectos para porem em prática.





Aconselha-se moderação aos corações mais sensíveis. A Dille&Kamille é o local em que gostaria de ficar a viver. De uma ponta à outra, nada foi deixado ao acaso.
Objectos de aspecto artesanal, com uma qualidade mais usual nos produtos de outrora, utiliza sobretudo madeira, barro, metal, feltro e papel, conferindo a tudo um aspecto intemporal e pouco preso a modas sazonais.  Não conheço nada equivalente, francamente.






Desta vez não houve túlipas, socas  nem stroopwafels na mala dos souvenirs (até porque podemos facilmente comprar as primeiras e as últimas no Aldi). Mas fica a sugestão de roteiro se por acaso andarem pelas bandas dos Países Baixos. Nunca ousaria sugerir que fossem até Madrid um fim de semana destes para aproveitar as tapas, a HEMA e a Sostrene Grene. Nunca. Longe de mim. 


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