8 de julho de 2016

Dress to impress




Talvez se lembrem do post em que relatei a minha ida ao mercado mensal de Azeitão, com todos os achados que daí advieram e em que me propus  fazer um vestido, nunca acreditando realmente que fosse dar em alguma coisa. É que,  se com costuras em linha recta e projectos simples me desenrasco relativamente bem, a história muda de figura quando se trata de moldes ou coisas que tenham o fito de vestir alguém, no fundo - à excepção de umas saias e capas para o Carnaval, muito assimétricas por sinal!


Como em todas as histórias de amor, tudo começou com um olhar. Quando vi aquele tecido, percebi que tínhamos nascido um para o outro.




Contudo, o primeiro obstáculo a este romance surgiu quando comprei uma burda (WTF? alguém consegue ler aquilo?). Eram linhas e mais linhas sobrepostas, números que não faço a mínima ideia a que se referem...fiquei enjoada só de tentar navegar naqueles mares agitados da modelação.




Eis que, uma vez mais, a Marie Claire Idées apareceu para salvar o dia com um modelito simples de um número do Verão passado. Quatro tamanhos, meia dúzia de peças diferentes que eram preciso cortar uma ou duas vezes. Claro que não podia ser assim tão simples. O modelo era bastante anos 60 e eu queria uma saia mais ao ano 50. Assim, substituí a saia recta por uma saia de godé (há mil versões de tutoriais em versão brasileira Herbert Richardson).



Qual não foi o meu espanto quando, como numa espécie de puzzle, vi surgir algo com uma forma identificável. Ei-lo, o meu novo vestido de verão com padrão tropical, perfeito para os dias quentes que se têm feito sentir, fresco e leve como um bom summer frock deve ser!


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