18 de dezembro de 2015

Toma e embrulha

Longe vão os tempos em que tínhamos a possibilidade de solicitar a um lojista amistoso que fizesse por nós os embrulhos dos presentes de Natal e convenhamos que, de qualquer forma, não eram de grande elegância ou originalidade. Hoje em dia, podemos escolher entre solicitar um envelope tristonho para continuar o embrulho em casa, ouvir pela 34ª vez nesse dia a resposta "não fazemos embrulhos"  ou dirigirmo-nos para as filas intermináveis das estações de embrulhos self-service, essa maravilha do século XXI (sempre me fascinaram as tesouras e as canetas presas com correntes às mesas). 

Claro que todos estes problemas se anulam se fizeram as compras de Natal antes da chegada do mês de Dezembro mas vamos deixar essa conversa para outras núpcias.

Embrulhar presentes não é, de todo, uma tarefa fascinante mas prefiro fazê-lo sempre na calma do lar, com a música ambiente adequada e com gatinhos pendurados nas pontas das fitas.

Podem recorrer a diversos materiais que tenham por casa, ainda que não sejam obrigatoriamente destinados a esta tarefa. Este ano utilizei papel craft, cordel, fio de juta, decotape, carimbos, verduras diversas, lã, naperons para bolos e etiquetas. 



Os ciprestes e o pinheiro podem ser usados confortavelmente uma vez se que se conservam verdes durante muito tempo.


Podem utilizar os carimbos para fazer padrões ou mesmo para identificar o presente através da sua colocação em etiquetas ou directamente no embrulho.




No que respeita aos miúdos existem dois tipos de reacção directamente relacionadas com a faixa etária: os que não vêem sequer o embrulho e aqueles que brincam com o papel de embrulho, ignorando o seu conteúdo.



Aprendam com os meus erros e lembrem-se que se tiverem gatos em casa os pompons não são uma opção.

Já têm todas as prendas debaixo da árvore de Natal ou são embrulhadores de última hora?

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