18 de janeiro de 2018

Viagem à Tailândia: desejo 2017 concretizado!


Estando no início do ano parece-me super conveniente partilhar convosco algumas ideias, sugestões e lugares da minha última viagem. Isto porque foi a concretização de uma das minhas resoluções para 2017 que superou quaisquer expectativas. Quem sabe se não vos incentivo e não poderá ser um dos vossos objectivos a concretizar ainda este ano? ;)


Sempre “vi” a Tailândia como um destino atractivo e que me despertava muita curiosidade mas desde que ganhei uma consciência mais holística, digamos assim, comecei a sentir cada vez mais vontade de explorar um destino com uma cultura espiritual mais forte. A ideia começou a ficar mais presente e consistente até que saltou para a lista “Things to do in 2017”.


Para muitos pode parecer, à partida, uma viagem difícil de se concretizar porque não há noção se poderá ser dispendiosa, não sabem bem como definir um roteiro, se devem ou não ir por agência se é ou não um país seguro… Por inúmeras razões acho importante a partilha de algumas dicas, até porque também tive muitas dúvidas e dediquei muitas horas de pesquisa para planear esta viagem que foi feita a dois e com um roteiro totalmente planeado por nós.

Como devem imaginar tenho imensas fotos e informação que quero muito partilhar. Por isso já sabem que vêm aí resmas de posts tailandeses! Mas, primeiro que tudo vou deixar aqui algumas informações que também gostei de encontrar na minha fase de planeamento.

Quando ir?

Para quem quer evitar a época das chuvas ou do calor extremo, os meses aconselháveis são de Novembro a Fevereiro. A Tailândia tem um clima tropical e estes meses correspondem à estação do ano temperada. Eu segui este conselho e optei por ir entre Novembro e Dezembro e não me arrependo em nada porque consegui circular em várias zonas do país sem problemas meteorológicos. 



Transportes: como ir?

Depois de decidido o timing da viagem aconselho vivamente a marcarem looooogo os voos, com a maior antecedência possível porque é assim que se poupam alguns euros que mais tarde podem fazer a diferença. É uma viagem grande, cerca de 11 horas, mas conseguem encontrar uma panóplia de roteiros com escalas no Dubai, Paris, Frankfurt, Istambul e muitos outros. Ponderem aquilo que considerem mais importante para vós (conforto, +ou- horas de escala…) e marquem logo. 

Se entretanto optarem também por explorar várias zonas do país sugiro que não se fiquem pelas deslocações de avião. Até à minha ida estive sempre um pouco relutante com as minhas opções de deslocação porque marquei comboios e autocarros nocturnos e, agora, posso dizer que voltava a repetir tudo. 

Os transportes públicos na Tailândia são baratos e seguros e posso dizer isto com confiança porque em 17 dias experimentei tudo: voos domésticos, comboio, autocarro, barco, skytrain (metro de superfície), táxi e tuk-tuk (claro!). 

Os comboios noturnos (os chamados sleepers) são uma excelente forma de nos deslocarmos no país ao mesmo tempo que poupamos dinheiro em estadia. Têm boas condições e são uma opção para muitos turistas que procuram logo as 1ªs e 2ªs classes.

 De Bangkok os comboios nocturnos mais frequentes são para sul (para as ilhas) e para norte rumo a Chiang Mai. Ambos esgotam depressa, por isso convém marcar com meses de antecedência. Aconselho a rede 12GoAsia para pesquisar e marcar todas as vossas opções de transporte. 


Bagagem

Para quem tem intenções de realizar uma viagem com itinerância sugiro mochila às costas. Aliás sugiro sempre mochila às costas porque mesmo para quem faz uma viagem Bangkok – Ilhas, em grande parte dos casos, não há cais para atracar os tradicionais barcos que asseguram este percurso e temos que desembarcar dentro de água e na praia, o que pode ser um pouco chato para quem viaja com “malas de rodinhas” e com peso desnecessário. Apliquem a máxima “less is more” e vão ver que não se vão arrepender. 



Consulta do viajante: sim ou não?

Sim sem dúvida que foi uma mais valia! Antes de marcar a consulta, cheguei a trocar algumas impressões se valeria a pena estar a investir tempo numa consulta deste tipo e, de facto, a maioria das pessoas disseram-me que “não”. Apesar desta “sondagem” eu acabei por marcar uma consulta que acabou por ser super útil quer em termos de informação, como de receituário e vacinação. Embora hajam muitas pessoas que viajam para o sudeste asiático sem vacinação recomendo a prevenção contra a hepatite A.

Passem ainda pelo portal das comunidades para obterem mais conselhos relacionados com telecomunicações, câmbios, cuidados de saúde, entre outros. 


E caso queiram colocar alguma questão estão à vontade! :)

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