Bangkok é uma cidade que se ama ou se odeia. Quer dizer, pensando bem, acho que só se pode amar Bangkok! Adorei esta cidade que é frenética, selvática e mágica ao mesmo tempo. Mesmo no caos não deixa de ter o seu misticismo e, para mim, poder conhecer esta cidade foi sem dúvida uma das melhores experiências da minha viagem à Tailândia.
Uma cidade que não pára. Em deambulação pelas ruas temos quase a sensação que somos engolimos pelo seu movimento e trânsito caótico que começa logo às 6 da manhã. As ruas estão sempre amontoadas de carrinhos de street food com uma amálgama de cheiros intensos logo pela manhã. Não há estética urbana. As cores psicadélicas dos tuk-tuk contrastam com o cinzento dos prédios e os fios de eletricidade da iluminação pública são mais que muitos.
Assim até parece que nada é atractivo, mas, a verdade é que é precisamente o contrário. É uma cidade fascinante que nos conquista a cada dia que passa. É muito difícil de explicar mas quando lá estamos, também é muito fácil de sentir o porquê da sua atratividade. Bangkok é aquilo que se vê, com muita genuidade e simplicidade. E talvez por ser uma cidade muito sensorial foi para mim uma enorme surpresa. Não estava à espera de me apaixonar tão rápido por Bangkok e faço intenções de lá voltar ainda nesta vida.
Visitar templos
Pelo menos estes dois: Wat Phra Kaew e Wat Arun. Este é, possivelmente, o conselho mais turístico que vos podia dar (hihihi) mas era inevitável. Em toda a cidade há muitos, mas mesmo muitos, templos budistas mas estes têm que ser visitados pela sua beleza. No último – Wat Arun – tive a felicidade da minha visita coincidir com um concerto de monges. Escusado será dizer que adorei!
Assistir a combates Muay Thai
Uma das experiências que vai ficar para a vida. Como sabem o Muay Thai está para a Tailândia como o futebol está para Portugal e então, no Rajadamnern Thai Boxing Stadium há combates praticamente todos os dias que começam às 18h00 e acabam por volta das 23h00. O ambiente é frenético, o estádio enche de locais e de equipas de várias escolas da cidade que gritam durante todos os combates. Há apostas de lutadores e por isso ninguém vê os combates sentado. E depois há todo aquele ritual que envolve uma luta de Muay Thai que é digno de se apreciar. Pronto, não se nota nada que adorei esta experiência pois não?
Comer na rua
Mesmo para os mais esquisitos em Bangkok é para se comer na rua e ponto final! Não há volta a dar. Todos comem na rua. Vende-se de tudo: crepes, sumos, frutas, pad thais, sopas, espetadas de porco. Dá para todos os gostos e horas do dia. E é também a forma mais fácil de sentirmos a “vibe” tailandesa porque o modo de vida deles passa muito pela street food. Nós tivemos a sorte de ficar hospedados perto da Charoen Nakhon Road que, segundo li, é uma das mais antigas ruas de comida de Bangkok. Conseguimos ir a sítios onde nós éramos os únicos turistas e adorámos a experiência de apontar para a ementa ou para um wok e, a seguir pensarmos “seja o que Deus quiser!”.
Só tive pena de não fazer uma aula de cozinha porque sou especialmente adepta da cozinha tailandesa mas assim sempre tenho mais uma desculpa para voltar.
Ir ao Leboua at State Tower
Em Bangkok a zona mais antiga da cidade contrasta com os inúmeros arranha-céus que não param de crescer. E com eles crescem também os rooftops que, à noite, dão panorâmicas únicas da cidade. Posto isto, acrescentar que pelo menos uma noite temos que subir a um rooftop para trazer umas boas fotografias para casa.
Escolhemos o Leboua, um sky bar que fica no 64.º andar na State Tower. Valeu muito a pena porque, tratando-se de um hotel de 5 estrelas foi uma experiência com requinte e que guardamos mesmo para o final da viagem. Depois de muitos dias como backpacker foi engraçado termos uma noite assim!
Meio dia na China Town
Uma experiência não aconselhável para os estômagos mais fracos. Ahah! Estou a brincar, até mesmo esses têm que lá ir. Podem é passar um bocadinho mal em algumas ruas com cheiros mais peculiares. Mas tem de ser porque é um sítio estonteante em que não conseguimos ver quase nada de tantas coisas que tem. Dá para terem mais ou menos ideia?
Imaginem assim: ruas super estreitas, tapadas, com vendedores por todos os lados e a valer tudo desde comidas, a tecidos, a roupas, artigos para bijuteria. A sério é um mundo. A boca está sempre aberta e a máquina não pára de fazer click, click.
Cade voce???
ResponderEliminar