28 de junho de 2016

Do ferro-velho para a sala de estar




Comecei pelas imortais suculentas mas, aos poucos, fui ganhando audácia e as minhas plantas, que neste momento estão distribuídas pelo interior da casa, floreiras exteriores e pelo tórrido terraço estão, esta temporada, finalmente com bom aspecto. Vamos deixar esse review  para uma outra altura porque o que pretendo insinuar é que tive coragem de colocar mais uma planta no interior - a primeira acessível a felinos, vamos aguardar pelo desfecho deste episódio. 


De facto, as plantas de interior são um elemento decorativo extremamente interessante e quando conjugadas com os objectos residentes podem mesmo "subir a parada" de qualquer sala de estar. Há algum tempo que que andava de olho num suporte elevado ou floreira de interior (vulgarmente designado na língua inglesa por plant stand) mas a variedade estética disponível por aí remonta um bocadinho aos anos 90 e todos sabemos que não devemos replicar nada da estética desta década, whatsoever!




Assim, sem temer os comentários feministas que me acusarão sem piedade de dar a ideia que as mulheres não estão preparadas para usar um ferro de soldar (mentira, só eu é que não sei), muni-me da ajuda do meu pai e, em conjunto, desenhámos e construímos (construiu ele, quem é que eu quero enganar?) o meu stand de eleição.




Tudo começou com uma visita ao ferro-velho (será sucateiro o termo correcto?) para comprar cerca de 4€ em tubos de ferro (aposto que existe uma denominação mais técnica do que isto mas não me ocorre). As medições foram feitas depois de adquirir o vaso de cerâmica para garantir que o suporte de adequava a este a perfeição.






Depois bastou serrar as diferentes peças, soldá-las, aplicar um primário para evitar que a peça enferrujasse e pintar com um spray dourado adequado para metais - uma arte que eu própria domino com mestria.




Et voilá! De repente, a minha sala ficou guarnecida com um interessante suporte de metal que eleva instantaneamente o estatuto destas minhas Espadas de São Jorge.

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