2 de maio de 2016

Nothing is certain but death and taxes



Se a Primavera traz consigo os dias de sol e actividades ao ar livre, também traz algo de que nenhum adulto está livre: impostos. De facto, o acumular de papelada que se multiplica ano após ano sobre cada secretária, mesa de jantar e mesinha pé-de-galo parece não ter fim e, a verdade é que parece sempre mais fácil atirá-la para um canto, achando que dificilmente nos voltará a ser útil.


Para conservar as diversas resmas de papelada inútil contamos, normalmente, com duas justificações: ou vivemos a acreditar que vamos precisar de tudo para sempre, coleccionando declarações de IRS desde 1989 à espera que o bicho papão das finanças nos bata à porta (e, nesse sentido, convém contar com um T5 e dois escritórios), ou simplesmente não prescindimos desse material porque é demasiado penoso (e secante!) percorrer todos os papéis, separando o essencial do absolutamente dispensável.




Embora esta seja, de facto, uma tarefa desagradável é algo que, com alguma capacidade de organização, conseguimos dominar com mestria num ou dois dias.






Neste caso, usei dossiers de diversas cores, tendo depois customizado as etiquetas de cada um, de acordo com as necessidades cá de casa.







Em boa verdade vos digo: para mim qualquer tipo de tarefa burocrática que envolva folhas de papel (escrita não incluída) e de excel é sempre digna de pesadelos noite dentro, quiçá arrancar de cabelos. Porém, até nestes caso podemos tentar transformar a estética de algo que será sempre sensaborão, para que se torne relativamente agradável à primeira impressão. 




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