21 de março de 2016

Anita vai às compras



Tal como a Anita agora se chama Martine também em Portugal, as feiras ganharam um estatuto de eventos moderno-hipster e com piada no mundo urbano. Contudo, no mundo rural e peri-urbano, nunca passaram de moda e continuaram a ser os centros de abastecimento semanal ou mensal de todo o aparato doméstico, dos ananases aos divãs, passando pelos últimos modelitos de pronto a vestir.



Eu confesso que adoro uma boa feira, vejam lá que até acho piada às performances sobre a banca, cada vez menos frequentes, em que peças de roupa são lançadas em cascata sobre a cabeça dos transeuntes. Adiante. 

As plantas e hortícolas são frequentemente trazidas pelos produtores e a variedade de queijos deixa-me taquicárdica. Encontram-se produtos de drogaria, cada vez mais raros neste mundo franchizado de lojas que trazem tudo feito, mas muito pouco para quem gosta de fazer as coisas por si. 

Contudo, aquilo que me leva à feira são os tecidos. É possível encontrar retalhos de marcas internacionais como Orla Kiely ou Cath Kidston, enrodilhados ao lado de padrões que juramos a pés juntos já ter visto na Zara Home.

Desta vez regressei com:

Louça de inspiração Bordallo Pinheiro (também havia efectivamente louça  Bordallo).






Material de retrosaria diverso.




Três fronhas lindíssimas, para as quais já tenho alguns projectos.


Toda a gente sabe que não resisto a um bambi

A da direita é de linho


Este tecido!!!



À esquerda podem ver um bikini que já tenho há vários anos. Alguém ouviu as minhas preces e colocou este tecido no meu caminho!! Planeio transformá-lo num fresco vestido de Verão, com uma saia com muita roda. Claro que isso vai implicar aprender a tirar moldes e prometo documentar toda a aventura da costura de roupa!

Os rabanetes e os queijinhos não sobreviveram até hoje. Paz à sua alma.

São ou não razões para gostar de uma boa feira?

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